Nome: Leonardo Pinto dos Reis Rubem Alves e a Escola da Ponte A Escola da Ponte é conhecida pelo seu estilo de ensino, que poderíamos chamarde alternativo. Lá, como vimos na reportagem da Rede Globo e na entrevista com JoséPacheco, o seu "diretor" (entre aspas porque o próprio evita ser assim chamado, umavez que não há uma hierarquia, e consequentemente, uma separação tão clara entrealunos e professores), não há divisão das crianças em turmas, nem separação dedisciplinas ou notas e boletins, entre outras diferenças quando comparada às escolastradicionais com as quais estamos acostumados. Entretanto seria interessante observar essa escola por outro ângulo, que não o doseu criador ou dos alunos que a integram, e ver qual a reação de uma pessoa "neutra"quando se depara com a realidade daquela instituição. Para isso, vou levantar algunsaspectos que considerei mais importantes e "revolucionários" e também citar trechosda crônica que o psicanalista, educador e escritor paulista Rubem Alves escreveu arespeito da Escola da Ponte, depois de visitá-la, na primeira década desse século. O primeiro aspecto interessante do texto de Alves é que ele primeiramente colocaa si mesmo na infância novamente, e passa a imaginar uma escola ideal como se fosseuma criança curiosa por aprender sobre o mundo; o que provavelvemente fez oprofessor José Pacheco ao começar a idealizar a sua escola. Aqui o psicanalista defendeque a escola tradicional segue um programa de educação pré-estabelecido que não sepreocupa com as verdadeiras curiosidades da criança, o que desestimularia os pequenosde imediato. Para ele, "o seu interesse (das crianças) natural desaparece quando, nasescolas, a sua curiosidade é sufocada pelos programas impostos pela burocraciagovernamental."
2. Ao analisarmos a Escola da Ponte que conhecemos pelo vídeo assistido em aulapodemos perceber que nela tal percepção em relação as crianças é levada emconsideração, já que os próprios alunos é que escolhem o que irão aprender. Mas