resumo A Escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir
No século XX houve o renascimento da educação.
Ademar Ferreira se impressiona com a Escola da Ponte onde crianças são educadas para entre ajuda e não competição. Rivalidade, agressividade e inveja estão ausentes no cotidiano dessas crianças, a escola é uma comunidade educativa. A Escola da Ponte educa na cidadania e não para a cidadania. O currículo não é o professor e sim o aluno, a educação é um percurso. Muitos que não acreditam, saem da escola meio “tontos” após verem que aquele método realmente funciona, não é uma mera ilusão.
Em seguida Rubem Alves faz uma breve comparação entre psicanálise e pedagogia Zen, em que o principal objetivo é a desaprendizagem, é preciso esquecer o “já aprendido” para conseguir ver o que não se via, se a pessoa conseguir isso, ela poderá ver o que antes nunca havia imaginado.
Rubem Alves compara o ensino nas escolas tradicionais com uma fábrica com linhas de montagem, onde a criança acaba sendo transformada num produto final igual aos outros, uma mercadoria que pode entrar no mercado de trabalho.
Como Rubens Alves, Kalr Marx também desejava uma escola onde crianças não fossem tratadas como peça de um produto final e sim como na produção de um artesão, em que cada peça tem sua característica e no fim reflete a imagem do criador.
Foi no decorrer desses pensamentos que Rubem Alves visitou a Escola da Ponte e viu que ainda havia esperança.
A partir daí começa o relato de Rubem Alves através de crônicas publicadas no jornal Correio Popular de Campinas:
Rubem Alves tem sua primeira visita a Escola da Ponte à convite do professor Ademar Santos, que dirige o Centro de Formação Camilo Castelo Branco em Portugal.
A primeira impressão foi de surpresa,