Visita a portugal
Todo o texto está envolvido por um excesso de encantamento, resultante da visita de Rubem Alves à Escola da Ponte, em Portugal, em maio de 2000, a convite e pela mão do Centro de formação. O livro reúne textos e seis crônicas, o mais valioso do livro, publicado por Alves no Correio Popular de Campinas e um inédito do autor; o professor Ademar Ferreira dos Santos na qual é responsável pelo prefácio do livro e texto como as lições de uma escola e uma ponte para muito longe. Ele aponta as principais divergências entre o ensino tradicional e a Escola da Ponte, como o fato de, na escola portuguesa, a educação não ser voltada para a competição e de palavras como indisciplina, rivalidade e ciúme tornarem-se vazias naquele contexto. O objetivo principal daquela escola é ser um local que consiga tornar as crianças felizes, solidárias e com idéias próprias, características essas bastante desvalorizadas no pensamento utilitarista predominante dos dias atuais, em que quem não é um "vencedor" é descartado. Para Ademar, a Escola da Ponte é uma comunidade educativa, democrática e auto regulada, na qual as crianças são educadas com base na cidadania. Há também um texto do jornalista Fernando Alves que cujo tema é o pássaro no ombro, que se trata da diferença entre a escola da ponte e ensino tradicional e para exemplificar conta à história de pinóquio. Há textos também de Pedro Barbas Albuquerque, José Pacheco e do Centro de Formação Camilo Castelo Branco.
Em seu relato sobre tão marcante experiência, Rubem Alves fala primeiramente dos mestres zen e os chama de estranhos educadores, porque desejavam, onde