Educação e liberdade
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I
Virginia Maria Tavares da Silva
Virginiatavares25@yahoo.com
EDUCAÇÃO E LIBERDADE EM ROUSSEAU
Rousseau, no âmbito de sua filosofia libertária, não conseguiu pensar em processos educativos, sem que ocorra o paralelo entre a educação e a liberdade. Junto a isso, ele atribuiu à natureza o papel de crucial importância para que todo o processo se realizasse com êxito. Seguindo a visão do filosofo, não poderia deixar de lado o afeto, que somente encontra-se, no seio familiar, por hipótese alguma, a criança viveria sobre os olhares de estranhos. O processo se iniciaria desde a hora do nascimento, e a parti dali a educação de um novo individuo estaria nas mãos dos pais, donos do compromisso de inserir a criança na natureza e torna-la um grande discípulo da mesma, que ama e segue independente de tudo. Além disso, os pais tinha o dever de evitar ao máximo o contato daquele ser com a sociedade, pois, segundo Rousseau, a sociedade corrompia a criança e matava dentro dela o “homem natural”, homem esse que só existiria se vivesse em contato constante da natureza, aproveitando tudo que ela poderia lhe oferecer, sem a intervenção de nenhum objeto proveniente da sociedade. Outro ponto dos pensamentos do filosofo, seria que toda forma de opressão era totalmente combatida, a regra era contribuir para que a criança fizesse suas vontades, quando achar necessário, da forma que melhor lhe agradava, ou seja, torna-las autônomas, senhoras de si mesmo. Se isso não fosse possível, ela cresceria limitada, viveria somente em função de seus pais, e não poderia ser quer avançar um passo sozinha. O papel dos pais era o de ensinar a se conservar dos males que rodeiam nossa existência, aprender a usufruir de nossas ricas e vastas experiências, assim como, suportar os tombos dolorosos que nos pegam de surpresa. Rousseau ainda vai apontar outra