A educação para a liberdade.

771 palavras 4 páginas
A educação para a liberdade segundo Rousseau

Jean-Jacques Rousseau é um dos principais representantes do iluminismo francês. Em 1742, o filósofo de Genebra se instala em Paris como professor de música, mas não se saiu bem. Rousseau estabeleceu um laço de amizade com Diderot, que o convidou para escrever artigos de música para a Enciclopédia, foi assim que entrou em contato com os filósofos enciclopedistas. Em 1749, despertou como filósofo ao escrever sua primeira obra: Discurso sobre as ciências e as artes, através dela ganhou o prêmio de um concurso e deu início a um pensamento desarmônico e polêmico dentro da corrente iluminista, pois criticava o progresso e a civilização. Em 1762 publicou Emílio e Do contrato social, obras que o forçaram a fugir de Paris para não ser preso, pois foram consideradas ofensivas pelas autoridades. Voltando a Paris, em 1776 seu estado de saúde se agravou, vivia isolado e ao lado da pobreza. O filósofo passou os últimos dias de sua vida estudando e catalogando plantas, até falecer deixando uma vasta obra na área da política, moral, educação, música, teatro e botânica, além de uma autobiografia. Rousseau em todas as suas obras se preocupava com os processos educativos, tanto quanto as relações sociais, que são afrontados com a noção de liberdade. Rousseau afirma que: “… ‘todos nascem homens e livres’; a liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem. Ninguém como ele afirmou que o princípio da liberdade como direito inalienável e exigência essencial da própria natureza espiritual do homem”. Ele queria uma sociedade em que as pessoas fossem não apenas livres e iguais, mas também soberanas, que exercessem um papel ativo dentro do contexto. Para que isso acontecesse, além de um contrato justo, seria necessário ensiná-las a serem livres, autênticas e autônomas. Essa seria uma tarefa de “civilizar a civilização”, ou seja, deveria iniciar com a educação das crianças. O filósofo se dedicou

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