ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO ASSALARIADO
Capitulo: Economia de transição para o trabalho assalariado
O MARANHÃO E A FALSA EUFORIA DO FIM DA ÉPOCA COLONIAL
Na quarta parte, celso furtado descreve como estava em decadencia a economia brasileira, de forma que durante o período colonial foi o pior ano para a economia brasileira.
A economia brasileira parecia-se com uma constelação de sistemas onde uns agiam em conjuntos e ja outros de forma mais isolada.
Os dois polos principais eram o açucar e o ouro, havia também a pecuaria nordestina mas estava estava em decadencia.
No nucleo mineiro, a pecuaria se interligava atraves do rio São Francisco, no qual vez ou outra se beneficiava da distancia entre o Nordeste e o Centro-Sul.
No norte os centros eram de mercado autonomo, Maranhão e Pará e o Para vivia exclusivamente da economia extrativista florestal que foi organizada pelos jesuitas e que operava com base na mão-de-obra indígena.
O Maranhão, por mais que fosse autonomo, tambem se articulava na regiao açucareira atraves da periferia pecuria.
Os 3 principais centros economicos se interligavam, a faixa açucareira, a região mineira e o Maranhão atraves do extenso hinterland pecuario.
O Maranhão foi o que de fato conheceu a prosperidade, pois foi beneficiado com uma atenção de Portugal, pois estes lutavam contra os jesuitas e os maranhenses eram os principais adversarios dos mesmos.
Alem da ajuda portuguesa, houve tambem uma forte mudança no mercado mundial, devido a guerra de Independencia nos EUA e logo em seguida a Revolução Industrial Inglesa.
Eles perceberam que o algodão era um produto tropical bastante procurado e que o arroz produzido pelas colonias inglesas nao era beneficiada por nenhum pacto colonial.
Logo, começoua ser produzido no Maranhão esses frutos e os nativos começaram a presenciar a prosperidade e passaram a nao depender mais exclusivamente da mao de obra indigina para sobreviver.
Com exceção do Maranhao, todo o resto do Brasil