ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO ASSALARIADO SÉCULO XIX
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RESENHA
ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO ASSALARIADO SÉCULO XIX
ALUNOS:
MANAUS - 2012
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. Parte quatro: economia de transição para o trabalho assalariado século XIX. 34. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
RESENHA
1. Apresentação da obra
Primeira história econômica brasileira produzida por um autor com formação em Ciências Econômicas, essa é, sem dúvida, a inovação básica de Formação Econômica do Brasil. Conceitos teóricos de economia e instrumentos de análise econômica foram introduzidos e modelos – tão a gosto dos economistas – construídos, pela primeira vez, para explicar a evolução histórica da economia brasileira. Assim sendo, como afirma o próprio autor se referindo especificamente à Formação Econômica do Brasil, o livro “pode ser lido como história, mas é fundamentalmente de análise econômica”. E, em prefácio à edição de 2007 de Formação Econômica do Brasil : o seu objetivo “... é simplesmente a análise dos processos econômicos, e não reconstituição de eventos históricos que estão por trás desses processos”.
2.Resumo
De acordo com a definição de sistema de economia colonial adotada pelo autor, uma economia escravista especializada na produção de bens primários para exportação é uma economia colonial, independente de seu status jurídico em relação à antiga metrópole. Isso, porque o ritmo de crescimento dessa economia depende, basicamente, da evolução da demanda externa pelos produtos que exporta. E é essa dependência que a caracteriza como colonial. O abandono do regime de trabalho escravocrata não determina necessariamente o fim dessa economia colonial se seu impulso de crescimento ainda reside na demanda externa pelas exportações. Enquanto perdurar essa dependência, a economia é colonial, seja ela escravocrata ou não. O fim do período colonial se dará