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Caracterização do padrão de desenvolvimento e estrutura econômica brasileiros
Roteiro
- breves registros históricos sobre a transição ao capitalismo no Brasil; - o conceito de industrialização; - os conceitos de padrão de industrialização e estrutura econômica.
Uma diferença marcante entre as disciplinas de graduação Economia Brasileira I e Economia Brasileira II (contemporânea) refere-se à natureza do processo de acumulação que cada uma delas toma por objeto. A Economia Brasileira I abrange um período histórico que se inicia quando há uma mudança do eixo da acumulação interna do campo para as cidades, dos espaços rurais para os urbanos.
Esta alteração diz respeito à dominância, quantitativa e qualitativa, da acumulação industrial sobre a agrícola, esta ultima realizada nas grandes propriedades rurais e com extensiva utilização de mão-de-obra. A historiografia econômica marca esta passagem nos anos 1930, que são anos importantes também porque ali se assentam as bases institucionais do Estado Brasileiro. Esse período completa-se com o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, alongando-se, quando muito, ao início dos anos 1960, até o Golpe Militar de 1964.
Mais recentemente, em razão da necessidade de se equilibrar o conteúdo das duas disciplinas, a Economia Brasileira I vem cobrindo o período do “Milagre”. Mesmo assim, não é incorreto dizer que a disciplina Economia Brasileira I engloba a transição brasileira ao capitalismo avançado, embora esta transição seja mais ampla, porque recua à emergência do trabalho assalariado no Brasil, que data do último quartel do século XIX, e vai, a depender do historiador, ate o II PND, já nos anos 1970. De todo modo, o período dos anos 1930 aos anos 1960 abarca as principais transformações internas no processo de acumulação de capital.
Por outro lado, a disciplina Economia Brasileira Contemporânea II abrange um período histórico no qual a acumulação de capital já é avançada, ou