A importância de ensinar filosofia e sociologia no ensino médio
Com a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. O artigo 36 da Seção lV, Capítulo ll, Título V, que expõe sobre o currículo do Ensino Médio, menciona apenas, em seu parágrafo 1º, inciso lll: “os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizadas de tal forma que ao final do Ensino Médio o educando demonstre (...) domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.” Isto quer dizer, que a filosofia, torna-se de suma importância para o desempenho intelectual do estudante, quanto à forma de absorção dos conhecimentos por métodos e caminhos ensinados pelos professores, estes que hoje, “inventam” uma prática de aprendizado que faça sentido para os alunos usarem no dia-a-dia. Muitos programas de filosofia no Ensino Médio usam recortes de sua história seguindo apenas a linha do tempo, limitando o ensino desta matéria, não retratando os aspectos centrais do pensamento filosófico, e os conteúdos estruturantes e específicos. A idéia é passar o principal da filosofia para o aluno, de modo que ele possa se conhecer, desenvolver seu pensamento crítico e criar seus conceitos.
A disciplina de filosofia é cultural, de modo que se trabalha o processo histórico do filósofo estudado, seus pensamentos e modo de vida, tentando buscar no aluno o desenvolvimento de seu próprio pensamento.
De acordo com o PCN sobre o ensino de filosofia, sua natureza de atividade filosófica ou reflexiva é:
“[...] para além do conteúdo concreto a ser ensinado, o que está em questão é, antes, a necessidade de tornar familiar ao estudante um modo de pensar [...]; a conexão interna entre conteúdo e método deve tornar-se evidente: que o estudante tenha se apropriado significativamente de um determinado conteúdo filosófico significa, ao mesmo tempo, que ele se apropriou conscientemente de um método de acesso a esse conteúdo [p.50]”