Resumo o Capitalismo tardio
Capítulo II: A Industrialização Retardatária.
A Problemática da Industrialização Retardatária
No surgimento das economias capitalistas exportadoras, o modo de produção capitalista se torna dominante na América Latina. Mas, não se constituem forças produtivas capitalistas. Abrindo período de transição para capitalismo. A problemática da transição é da industrialização capitalista na América Latina. O desenvolvimento das forças produtivas assume formas adaptadas á reprodução das relações de produção dominantes. O reforço da dominação do capital sobre o trabalho.
A industrialização capitalista é processo de constituição de forças produtivas capitalistas, como processo de passagem ao modo capitalista de produção, ao capitalismo industrial. O conceito de forças produtivas não se reduz á revolução do processo de trabalho pela maquinização dos processos produtivos. Além disso, está preso ao tipo de desenvolvimento de certo processo de acumulação de capital.
A economia cafeeira com relações capitalistas de produção beneficiou surgimento do capital industrial e grande indústria. Na medida em que se intensificam modelos capitalistas, resulta na formação de mercado especial e força de trabalho. Antes de ser empresário industrial, a capitalista já existia e criava condições para implantação do regime de produção industrial.
O capital industrial nasceu como desdobramento do capital cafeeiro empregado, no núcleo produtivo de complexo exportador e no suplemento urbano. A grande indústria não atraiu capitais do complexo cafeeiro num momento de crise, porque no momento de auge exportador em que a rentabilidade do capital há de ter alcançado níveis extraordinários.
O movimento do capital cafeeiro ao capital industrial beneficiou-se de condições favoráveis de financiamento da Política Econômica do Estado. Os capitais cafeeiros excedentes se convertem em capital industrial. A reprodução das forças de trabalho industrial exigiria existência prévia de