Duração do Trabalho

Exercícios de Fixação – Duração do Trabalho – 1ª Parte
1) João trabalha de 08h às 17h, com intervalo para repouso e alimentação das 12h às 13h. No dia 13/09/2011 (sexta-feira), João já estava preparado para deixar o local de trabalho, pois já havia encerrado seu expediente quando seu superior o chama e solicita que o aguarde ali mesmo na porta, pois ainda iria lhe passar as tarefas da semana seguinte. João aguarda por uma hora, quando seu chefe retorna e o encontra ainda na porta, resolvendo liberá-lo, informando que passaria as tarefas apenas na segunda-feira. Na semana seguinte o chefe de João o chama e informa que a partir daquela data, toda sexta-feira, ao final do expediente, seria passado todas as atividades que deveriam ter prioridade na semana subsequente.
Após 4 meses, inconformado com essa situação João procura o sindicato de sua categoria para indagar se tal postura de seu empregador está correta. Assim, na condição de advogado do sindicato responda de forma fundamentada a pergunta de João.
GABARITO: O tempo que o empregado aguardou as ordens (tempo a disposição – art. 4º CLT), bem como, o tempo gasto nas reuniões que excederam a jornada diária de trabalho de João devem ser remunerados com o acréscimo do adicional de 50% (valor da hora de trabalho + 50%).

2) Mário trabalha diariamente das 08h às 20h, com intervalo das 12h às 16 horas, e por causa de tal jornada chega emcasa apenas após às 21 horas. Inconformado com seu horário de trabalho, João procura o advogado do sindicato de sua categoria e pergunta se há alguma irregularidade em sua jornada diária, principalmente no que se refere a seu intervalo e informa que não estabeleceu qualquer acordo com a empresa, sendo imposta a jornada diária descrita desde sua admissão.
Assim, na condição de advogado do sindicato responda fundamentalmente o questionamento de Mário.
GABARITO: Como não houve acordo autorizando a prorrogação do intervalo intrajornada, Mário possui o direito de receber 2 horas extras