Principais Poluentes do ar
Vários conflitos já aconteceram no Brasil, e muitos desses conflitos ocorreram durante o período republicado, no ano de 1904, uma delas ficou conhecida como A Revolta da Vacina, devido a população recusar uma campanha de vacinação obrigatória, a população era de mais de 800 mil habitantes, e por isso a cidade era constantemente vitimadas com surtos de febre amarela, varíola, peste bubônica, malária, tifo e tuberculose. E na tentativa de por um fim nessa epidemia o Rodrigues Alves chamou o medico sanitarista Oswaldo Cruz, que imediatamente teve um plano de fazer saneamento e higienização da cidade. Seu projeto envolvia medidas de controle da população e de seus hábitos de higiene.
Revolta da Vacina
Para entender melhor os dias de novembro de 1904, vamos voltar um pouco mais no tempo e ver como andavam as coisas no Rio, na virada do século 19 para o 20. Na época, a maioria dos moradores tinha motivos de sobra para reclamar da vida e do governo em particular. Faltava tudo, desde empregos até esgoto, saneamento básico e moradia. Cerca de 50% da população vivia de bicos ou serviços domésticos, se não era simplesmente desocupada. O censo de 1890 mostrou que havia 48,1 mil pessoas de “profissão desconhecida” ou desempregada – quase 10% do total de habitantes.
Capital da recente república do Brasil, o Rio de janeiro era a cidade para onde todos se mudavam: ex-escravos libertados em 1888, imigrantes europeus em busca de emprego, desertores e excedentes das Forças Armadas e migrantes das fazendas de café, que não iam lá muito bem das pernas. Entre 1872 e 1890, a população do Rio amentou e passou de 266 mil para 522 mil pessoas. Não havia emprego para todos e a maioria se virava como podia: carregava e descarregava navios, vendia tranqueiras, fazia pequenos serviços. É claro que ainda havia entre eles ladrões, prostitutas e trambiqueiros.
Toda essa turma – que as autoridades chamavam de ralé, malandros ou desocupados, mas que também se pode chamar de