Dimensão social da felicidade
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dimensão social é, em última análise, o fundamento real da revolução socialista, o seu ponto de partida e o seu fim: a Felicidade Humana. Não existe hoje um "índice" para avaliar a Felicidade Humana. Efectivamente, o conceito é tão "integral" e pessoal, dependendo de tantos factores variáveis, que seria praticamente impossível estabelecer critérios e um algoritmo para o efeito. Por isso há quem defenda que o "estado de Felicidade" está mais relacionado com o sentido do movimento do que com o ponto em que se está, isto é, se cada indivíduo sente que está no sentido da sua plena e integral realização como ser humano e social ou se sente que esse percurso lhe está vedado ou é impelido, pelas circunstâncias envolventes ou pelas debilidades próprias, em sentido contrário. O Capitalismo é um sistema que gera e promove um ambiente competitivo e predador de "todos contra todos", onde só poucos são "vencedores" e muitos são "perdedores". Por isso, as "circunstâncias envolventes" criadas pelo capitalismo são adversas à promoção da Felicidade para as grandes massas populares, tanto numa escala restrita, nacional, como à escala global, planetária. A afirmação de Margareth Thatcher, ex-primeira ministra britânica de que "Não existe sociedade, só existem indivíduos", sintetiza exemplarmente o ideal social da burguesia na sua fase decadente e reaccionária. Longe estão os tempos da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" que caracterizou os períodos revolucionários burgueses e populares contra a aristocracia medieval. O Socialismo, pelo contrário, não só desenvolve todas as "circunstâncias envolventes" favoráveis à promoção global da Felicidade, como favorece as "circunstâncias internas", próprias de cada indivíduo, que lhe permitam uma plena realização humana e social, com base no livre arbítrio e na responsabilidade pessoal e social. No capitalismo, o estado de Felicidade é um acaso; no Socialismo, será uma norma. Para o estado de Felicidade dos indivíduos concorrem muitas