Conflito e Negociação

Segundo Hobbins (2010), conflito é definido como tudo que passa a ter importância para afetar negativamente a alguém ou alguma coisa. Os conflitos vão dos atos explícitos e violentos até as formas mais sutis de desacordo. O conflito traduz que algo não está funcionando bem dentro do grupo. Segundo a visão tradicional deve ser evitado a todo custo. Já a visão interacionista defende que o conflito passa a ser necessário para que o desempenho do grupo seja eficaz, segundo suas idéias, um grupo que não gera conflito se torna vulnerável a falta de mudanças e inovações. Esta mesma visão apóia que todos os conflitos sejam bons, existindo conflitos funcionais e disfuncionais. Funcionais são os que melhoram o desempenho, são construtivos; e os disfuncionais são aqueles que atrapalham o desempenho, são destrutivos. No processo de conflito podemos destacar cinco estágios, são eles: oposição potencial ou incompatibilidade, geralmente, conforme revelam as pesquisas os conflitos aumentam quando há excesso de comunicação; cognição e personalização, nesse estágio destacam-se: o conflito percebido, aquele em que as pessoas entram em desacordo sem gerar tensão e ansiedade, e o conflito sentido, onde existe envolvimento emocional, neste caso, as partes experimentam ansiedade, tensão, frustração ou hostilidade; estratégia, quando são definidas todas as estratégias para resolução de conflitos; comportamento, onde os conflitos se tornam visíveis através de declarações, ações e reações das partes envolvidas; e as conseqüências funcionais, que causam melhora do desempenho do grupo e as conseqüências disfuncionais, aquelas destrutivas dos conflitos que levam a dissolver laços comuns. Para a solução de alguns conflitos podemos destacar a negociação, assim, segundo Hobbins (2010) seria um processo que permeia todas as interações em grupos e em organizações, e é definida como o processo pelo qual duas ou mais partes interdependentes, com algum conflito aparente, decidem como alocar