Concepção de infancia
Segundo Tânia Vanconcellos; Felipe Aries, Peter Moss e RCNEI.
Segundo Tania Vasconcellos falar de infância não é simples, pois não existe um único tipo de infância, e sim vários, e essas infâncias dependem das classes onde se situam socialmente, economicamente e culturalmente.
O conceito de infância que a autora critica é o de preparar a criança para o futuro, esquecendo de olhá-la no agora, no seu presente, levando em conta o que ela é e o que ela tem nos diferentes contextos. Na sociedade atual, a criança sendo rica ou pobre existe a negação de infância, “roubam” essas infâncias, seja fazendo atividades extras, seja explorando-a com o trabalho infantil, não deixando a criança ser criança, não deixando ela brincar, desenhar, viver essa idade tão especial.
Para a autora a brincadeira faz com que as crianças conheçam e interpretem o mundo, aprendendo sobre si e sobre a sua cultura.
Para Tânia a criança é um ser ativo, participante da vida social e produtora de cultura.
Segundo Felipe Aries na idade media, não existia o conceito de infância, as crianças eram vistas como adultos em miniaturas.
Logo depois um novo conceito de infância surgiu, mostrando que a criança era fonte de distração e de relaxamento para os adultos
Esse sentimento de “paparicação” se realizava como: a ama e a mãe se alegram quando a criança fica alegre e sente pena quando a criança fica doente. A maneira de a criança ser é sempre agradável e encantadora.
Mas no final do século XVII essa “paparicação” desaparece e a criança para de ser vista como agradável e divertidas e são vistas como plantas jovens que necessitam de ser cultivadas e regadas com freqüência, a apreensão era de tornar essas crianças pessoas honradas e dignas.
Peter Moss nos apresenta propostas para que se possa moldar a educação infantil, mostrando que a criança não é um balde esperando ser preenchido de conhecimento, muito menos um ser carente, vulnerável ou agente redentor do mundo. As