Concepção de infância
A maneira como a infância é vista atualmente é apresentada no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, onde afirma que “ as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio” . Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “ as crianças se utiliza das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais que procuram desvendar”. Este conhecimento constituído pelas crianças “é o fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.
Para Frobel, Pestalozzi e Montessori, a idéia prevalecente é a de que criança é um ser bom, espontânea e criativo e de que a educação deve assegurar as condições para um equilibrado desenvolvimento destas características.
Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente considera criança a pessoa até os doze anos. O entendimento de que crianças e adolescentes devem ser respeitados na sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, de que são sujeitos de direitos com base na Lei e de que são prioridade absoluta está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- Lei 8069/90), onde entende que:
Art.4º É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los