REDES SOCIAIS "Redes são estruturas organizacionais frágeis como os desejos humanos, porém tão fortes quanto eles." SOBRE ESTE DOCUMENTO Um projeto de construção de um conceito de rede torna-se necessário, no mínimo para servir de parâmetro para o debate. Este documento se propõe a ser uma compilação de aspectos fundamentais do tema redes sociais aplicados ao contexto corporativo/social em questão. REFERÊNCIAS DESTE DOCUMENTO Fritjof Capra e Manuel Castells, através de textos de Cássio Martinho PRESSUPOSTO É possível construir formas de organização social inovadoras, baseadas em princípios democráticos, inclusivos, emancipadores e que busquem a sustentabilidade do sistema em que se inserem. Desta forma, organizações, pessoas e grupos de todas as partes, do local ao global, podem somar seus talentos, vocações e recursos em torno de objetivos comuns e fortalecer a ação de todos. O padrão de organização em rede favorece os atores sociais a empreenderem, obterem resultados e promoverem a transformação da realidade. UMA DEFINIÇÃO Ela é articulação entre diversas unidades que, mediante certas ligações, vão trocando elementos de qualquer natureza entre si – informações, recursos, bens etc. –, fortalecendo-se, reciprocamente. Esses elementos podem se multiplicar em novas unidades, que fortalecerão todo o conjunto e, ao mesmo tempo, serão fortalecidas por ele. É processo em contínua expansão que fortalece seus membros. Conceito sucinto para rede: padrão de organização constituído, necessariamente, de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si. Eles são os elementos da rede. Rede pressupõe ocorrência de processos colaborativos em plano, sem subordinação. COMO A REDE SE AUTO-REGULA "A primeira e mais óbvia propriedade de qualquer rede é a sua não-linearidade - ela se estende em todas as direções. Desse modo, as relações num padrão de rede são relações não-lineares. Em particular, uma influência, ou mensagem, pode viajar ao longo de um caminho cíclico, que poderá