Coma

Coma
Introdução
O coma é um estado profundo de inconsciência, durante o qual não se pode reagir ao seu ambiente. Juntamente com outros estados alterados de consciência, é considerado emergência neurológica, necessitando de ações rápidas a fim de evitar danos permanentes. Assim, a adoção de medidas terapêuticas imediatas é determinante para proteger o cérebro contra danos mais graves ou irreversíveis e, consequentemente, melhorar o diagnóstico.
Conceito
Como em muitos processos mentais que ocorrem no cérebro, a biologia da consciência é muito complicada e não bem compreendida. A consciência pode ser definida como um atributo altamente desenvolvido da espécie humana, dotando o indivíduo de um estado de conhecimento de si próprio e do ambiente. Apresenta dois aspectos: (a) a vigília, que está relacionada com o nível de consciência, sendo uma função autônomo-vegetativa independente, mantida pelo tronco encefálico e diencéfalo, e (b) o conteúdo da consciência, que representa, por sua vez, a soma de todas as funções mentais cognitivas e afetivas, como linguagem, praxia, memória, crítica e gnosias – tais funções dependem da integridade funcional dos neurônios do córtex cerebral e dos núcleos subcorticais associados. Dessa maneira, o coma pode ser definido como um estado em que ocorre comprometimento dos dois componentes da consciência, havendo diminuição ou ausência de resposta a estímulos endógenos ou exógenos, representando falência cerebral avançada.
Classificação
O nível de consciência pode ser avaliado por escalas que se baseiam em parâmetros com diferentes pontuações, resultando em uma soma total, que deve ser verificada periodicamente, com o objetivo de avaliar a evolução do coma. Com o intuito de uniformizar