A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura no organismo e está associada com várias doenças, devido à relação com várias complicações metabólicas. É considerada pela OMS um dos principais problemas de saúde pública no mundo e em países emergentes como o Brasil há um aumento alarmante do número de obesos, principalmente em áreas urbanas. Ela é resultado de um conjunto de fatores genéticos, endócrinos e metabólicos ou influenciada por fatores externos, sejam de origem dietética, comportamental ou ambiental. Os maus hábitos alimentares, como a ingestão de produtos ricos em gorduras e açúcares causa o excesso de peso e este aumenta a incidência de complicações como Diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, como as dislipidemias, trombose, neoplasias, o que acarreta o aumento no número de mortes prematuras. A obesidade juntamente com a intolerância à glicose, resistência à insulina, hipertensão, hipertrigliceridemia, baixos níveis de LDL e diabetes mellitus tipo 2 (DM2), frequentemente, ela é assoaciada à Síndrome Metabólica. Dois hormônios estão envolvidos com a obesidade, a leptina, que controla a ingestão alimentar e o metabolismo basal e a grelina, responsável pelo aumento da secreção do hormônio do crescimento, estimulador da liberação de GH (Growth Hormone) nas células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo sendo o ligante endógeno para o receptor secretagogo de GH (GHS-R). O tecido adiposo é um órgão capaz de secreta r uma gama de moléculas como adipocitocina, visfatina, citocinas pró- inflamatórias como IL-1, TNF-a, quimiocinas como CCL5, CCL2, CCL3 e IL 8, que tem receptores em várias células do sistema imunológico. Dessa forma, a ampliação deste tecido, observada na obesidade sugere ter fortes impactos na resposta imune.
Este trabalho teve como objetivo estudo da obesidade e dos problemas decorrentsazaaaskkdsa