Resenha: Inês de Castro: a Construção de um mito
Resenha
Tudo começa com D. Pedro, que era prometido a um casamento de Estado com D. Constança. Por causa de um elo entre os pais dos dois. Os dois se casaram, mas como em todos os casamentos arranjados, não havia amor entre eles. Eis que surge Inês de Castro, que foi trazida como dama de companhia no séquito de D. Constança. Logo a primeira vista, D. Pedro se apaixona por Inês, ao que se indica, o sentimento foi recíproco. E por Inês, D. Pedro mudou seu jeito brutal, para um jeito delicado.
Tanto na corte, quanto no reino, Inês e Pedro, não foram amantes muito discretos. Constança aparentemente por ter percebido a relação amorosa entre os dois, escolhe Inês como madrinha de seu filho com D. Pedro, o D. Luis que morreu no ainda berço. Com isso criou-se uma laço de parentesco que, logo de acordo com os costumes, afastava Inês de Pedro.
D. Afonso ciente da relação do filho ficou preocupado com a influência da família Castro, tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não resultou, só aumentou mais a paixão entre os dois. Logo em seguida, D. Constança morreu, deixando o campo livre aos amantes.
Discretamente Inês e Pedro passaram a viver juntos, tiveram três filhos. D. Afonso continuava insatisfeito e temendo com a relação dos dois, foi convencido por seus três conselheiros a matar Inês. Os carrascos assassinaram Inês na frente dos filhos, Inês chegou a pedir clemência para o rei, mas não adiantou.
D. Pedro ficou louco de dor. E ao subir ao trono, seu primeiro ato foi mandar procurar os assassinos de Inês. E matou dois dos assassinos, e um deles conseguiu fugir. Pedro também mandou colocar o corpo de Inês no trono, pôs uma coroa em sua cabeça e obrigou os nobres presentes a beijar a mão do cadáver.