Cidade Antiga
Quando as tribos decidiam se unir e tiver o mesmo culto, era necessário fundar a Urbe, lembrando que “cidade” e “urbe” não eram palavras sinônimas no mundo antigo, para representar o santuário do culto comum, assim a fundação da Urbe foi era sempre um ato religioso. Cidade era a associação religiosa e política das famílias e tribos, Urbe era o santuário dessa sociedade.
O primeiro cuidado fundador era escolher o local da nova cidade, essa escolha sempre fica entregue a decisão dos deuses. Chegado o dia da fundação primeiramente é oferecido um sacrifício, após a cerimônia cava-se um pequeno fosso e lança o torrão de terra trazido da cidade anterior, a religião proibia deixar a terra onde os antepassados repousavam, com esse ato julgavam trazer para ali a alma dos seus ancestrais da antiga pátria. Acende-se o fogo e ao redor desses ergue-se a cidade.
Como os deuses sempre estavam ligados a cidade, o povo jamais devia deixa-la. Havia um acordo entre deuses e homens, todas as cidades foram construídas para serem eternas. Esses costumes nos mostra como foi a urbe, dentro dos limites sagrados, ao redor do altar, a cidade foi domicílio religioso que abrigava os deuses e acolhia os homens da cidade.
Capítulo V: O Culto do Fundador: A lenda de Enéias
Consideram Enéias, o fundador de Roma. O fundador era o homem que realizava o culto religioso, sem o qual a cidade não podia se estabelecer. Pode-se imaginar o respeito que as pessoas tinham por esse homem, pois era o pai da cidade. Depois de morto era cultuado como um deus e passava ser um antepassado comum para todas as pessoas da cidade. Na destruição de Tróia, graças a Enéias o fogo sagrado não se extinguiu, o povo e os deuses fogem com Enéias a procura de um novo local onde possam se estabelecer. Mas a escolha desse local está sempre ligada aos deuses, então Enéias se deixa conduzir pela divindade através de consulta aos oráculos.
Capítulo VI - Os Desuses da Cidade
O culto era o vínculo de