Behaviorismo na educação”
O reforço negativo foi detectado logo no início da aula, numa situação bem interessante: entramos juntos com a professora na sala onde os alunos aguardavam em seus lugares. A nossa presença despertou curiosidade, apreensão e certa euforia neles. Com muita calma e firmeza, a professora nos apresentou a eles e fez uma pequena explanação do motivo da nossa presença. Nesse momento, ela enfatizou a importância de se fazer cumprir o combinado (regras estipuladas, no início do ano letivo, entre professor, alunos e interessados) e que, o fato de estarmos presentes, não seria motivo para que estas regras fossem rompidas. Conversamos um pouco com os alunos, e a aula começou.
Notamos que os alunos entendiam perfeitamente o que significavam determinados sinais da professora, inerentes ao ensino escolar, como certa entonação de voz ou um simples olhar e, nestes casos, por discriminação, eles respondiam positivamente a ela.
Os alunos são diferentes entre si, com comportamentos e temperamentos variados e parecem apresentar estruturas familiares diversificadas (religiões, culturas, rotinas, objetivos de maneiras de viver etc.). Alguns deles, “aos olhos da razão”, não se adequavam à estrutura de sala de aula. Notamos que a professora precisava ter “jogo de cintura” para lidar com tais comportamentos incondicionados/involuntários. Ela precisava trabalhar com as situações do momento. O que mais nos chamou a atenção foi certa atitude comportamental do aluno *Fábio, que às vezes, mostrava-se disperso durante a participação do grupo. A atitude da professora diante da situação foi paralela e contínua, tendo como foco conscientizá-lo da necessidade de assimilar e participar dos conteúdos propostos para atingir a média, mas em nenhum momento ela o repreendeu.
As atividades são aplicadas em sala de aula de forma a despertarem o interesse dos alunos e para que haja um aprendizado satisfatório por meio de uma proposta desafiadora. A motivação é baseada na