Resumo do livro vigiar e punir
A punição e a vigilância são poderes destinados a educar (adestrar) as pessoas, para que cumpram normas, leis e exercícios de acordo com a vontade de quem possui o poder. A vigilância é uma maneira de se observar à pessoa, se esta está realmente cumprindo com todos seus deveres – é um poder que atinge os corpos dos indivíduos, seus gestos, seus discursos, suas atividades, sua aprendizagem e sua vida cotidiana. A vigilância tem como função evitar que algo contrário ao poder aconteça e busca regulamentar a vida das pessoas para que estas exerçam suas atividades. Já a punição é o meio encontrado pelo poder para tentar corrigir as pessoas que infligem as regras ditadas e ela também é o meio ilidir que essas pessoas cometam condutas puníveis (através da punição as pessoas terão receio de cometer algo contrário às normas do poder).
A vigilância e a punição podem ser encontradas em várias entidades estatais, como hospitais, prisões e escolas. Foi criado até um sistema chamado panoptico para facilitar nessa vigilância, nesse sistema haveria uma torre central a qual avistaria, vigiaria todos de uma só vez que estão a sua volta já que essa estrutura a volta da torre central era circular “O panóptico de Jeremy Bentham”. A relação entre vigiar e punir está no fato de que com ela seria possível “adestrar” as pessoas para que estas exercessem suas tarefas como bons cidadãos, evitar o máximo que as pessoas infringissem as normas estabelecidas pelo poder. Segundo Foucault, para economia do poder ser mais rentável e mais eficaz deve-se vigiar do que punir. Isso pode ser facilmente observado se pegarmos o panoptismo como exemplo, pois é muito mais barato vigiarmos as pessoas para que estas não infrinjam as