Behaviorismo: aplicação a educação
O Behaviorismo é uma filosofia da ciência do comportamento, que deixa de lado qualquer preocupação com coisas sobrenaturais ou que não possam ser diretamente controladas e observadas. Tem início com os estudos e experimentos comparativos de I. P. Pavlov (1849-1936) e desenvolvimento como ciência pragmática com B.F.Skinner (1904-1990). Para Skinner, o problema do mentalismo não é supor a existência de estados mentais, ou de sentimentos, mas na atribuição de um status causal a eles. Nega como origem, início ou causa do comportamento e explica que quer enquanto estados corporais ou enquanto comportamento, essa relação se dá a partir de condições existentes fora do homem, no ambiente com o qual se relaciona. "Nenhuma descrição do intercâmbio entre organismo e meio ambiente está completa enquanto não incluir a ação do ambiente sobre o organismo depois da emissão da resposta. (Skinner, 1980, p.178) "Seu foco de interesse está "no comportamento que produz algum efeito no mundo ao redor" (Skinner, 1974, p.40), o qual é denominado comportamento operante para enfatizar o fato de que "o comportamento opera sobre o ambiente para gerar consequências” (p. 40) e afirma "não mais olhamos para o comportamento e o ambiente como coisas ou eventos separados, mas para a inter-relação entre eles. Olhamos para as contingências de reforço “( 1980, p.182). Educação e ensino não são palavras sinônimas, mas uma não exclui a outra. A educação é um processo de socialização e aprendizagem encaminhada ao desenvolvimento intelectual e ética de uma pessoa. Quando esse processo de socialização e aprendizagem se dá nas escolas, dizemos que há ensino. Na perspectiva da Análise Comportamental, a educação deverá transmitir conhecimentos, comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para manipulação e controle do mundo/ambiente. A educação tem um poder, enquanto o ensino é o arranjo e