Síntese do texto “repensando a textualidade” de maria graça costa val
Maria inicialmente apresenta uma conceituação de textualidade, dizendo que este termo vem sido entendido desde os primeiros momentos da Lingüística Textual como um conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma seqüência de frases, em seguida fala da preocupação da Lingüística Textual nos anos 60 em estudar os fenômenos que ultrapassam os limites das frases, e é a partir daí que se recorre ao conceito de textualidade, realiza em seguida um breve percurso histórico da Lingüística Textual, fala nas três vertentes da lingüística, dando destaque para como era visto o texto em cada uma delas, na primeira vertente diz à autora que o interesse estava em explicar fenômenos no campo das frases, foi ai que surgiu a necessidade de se ultrapassar esses limites e assumir o texto como objeto de estudo, na segunda vertente em virtude das discussões já realizadas o texto começa a ganhar novos sentidos e passa a ser visto aqui como uma unidade lógico-semântica e também como um todo estruturado cuja significação, cuja coerência se faz no plano global, já na terceira vertente a intenção é construir teorias de texto.
Depois de fazer este percurso Val realiza uma análise de algumas obras contemporâneas dando ênfase as diferentes concepções de textualidade que começam a surgir, os primeiros lingüistas citados são Halliday & Hasan (1976), estes vêem o texto como uma unidade de língua em uso, que é mais bem compreendido como unidade semântica, uma unidade não de forma, mas de significado, estes consideram a textura, ou seja, a textualidade, uma propriedade que deriva