Banco genético
UFU
BIOTECNOLOGIA
BANCO GENÉTICO – DEFESA
Introdução
Uma das principais características da genética médica atual têm sido a crescente utilização da análise direta do material genético, tanto para diagnóstico quanto para pesquisa. Para que muitas dessas análises sejam possíveis é necessário que uma certa quantidade de DNA esteja disponível. A estocagem das amostras de DNA origina os Bancos de Material Genético ou Bancos de DNA. Pode-se diferenciar quatro tipos de Bancos de Material Genético, de acordo com suas características: de pesquisa, de diagnóstico, de dados e potenciais.
Os bancos de pesquisa são formados por DNA obtido de indivíduos ou de famílias extensas, e algumas vezes mesmo por populações inteiras, sabidamente portadoras ou afetadas por uma determinada doença genética. Estes bancos podem ser organizados e mantidos por entidades públicas, como o Banco Nacional de DNA de Pacientes com Câncer de Mama, da FIOCRUZ, ou por empresas privadas, como o Banco Nacional de DNA para Desordens do Sistema Nervoso Central, organizado na Argentina pela empresa francesa Genset.
Os bancos de diagnóstico são obtidos a partir do DNA de pessoas com suspeita de determinada doença e de seus familiares, em geral para fins diagnósticos ou de aconselhamento (detecção de portadores, prognóstico, etc.). Algumas vezes no momento de obtenção da amostra não existe tecnologia disponível para realização dos testes, mas os depositantes concordam em manter o material estocado até que seja possível obter alguma informação a partir dele.
Os bancos de dados de DNA são casos particulares em que as informações genéticas são armazenadas para um determinado fim, usualmente a identificação de um indivíduo por comparação com o padrão armazenado. Estes bancos geralmente tem caráter forense ou militar.
O quarto tipo de bancos de material genético é formado por qualquer coleção de tecido: blocos de parafina para análise anátomo-patológica, células ou