Conservação de Bancos de Germoplasma
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIAMANTINA – MG
Conservação de Bancos de Germoplasma
DOSCENTE: Maria do Céu
DISCENTES: Alice Coelho Filipe Rodrigues Valeriano Ivana Pires
DIAMANTINA - MG
FEVEREIRO – 2013
1. INTRODUÇÃO
A cultura de tecidos vegetais é uma técnica de surgimento recente, século XX (Carvalho, et al., 2006), e vem tendo relevante papel no desenvolvimento das ciências básica e aplicada na área agronômica (Figueiredo, et al., 2004). Técnicas de cultura de tecido em plantas vêm sendo empregadas desde o início do século passado e, a partir da década de 1970, têm sido utilizadas com diferentes enfoques, visando, principalmente, ao melhoramento genético (Figueiredo, et al., 2004).
À medida que avança o conhecimento sobre a fisiologia da cultura de tecidos e são aperfeiçoadas as técnicas a ela relacionadas, cresce a gama de aplicações. Uma importante aplicação da técnica de cultura de tecido vegetal é a manutenção do banco de germoplasma, o qual, em instituições agronômicas, serve de base para que o pesquisador possa gerar novos cultivares de interesse comercial (Figueiredo, et al., 2004).
A dependência da humanidade em relação aos recursos genéticos para a continuação da vida no planeta é total e indiscutível (Brito, 2011). O crescimento da população implica na necessidade de produzir-se mais alimentos, com melhor qualidade e com um mínimo de dano ao ambiente natural. Para que a produção de alimentos cresça, duas alternativas podem ser utilizadas: o aumento da área cultivada e a melhoria do desempenho das plantas através do melhoramento genético. Como o melhoramento genético requer a variabilidade como requisito fundamental para a seleção de genótipos superiores, os recursos genéticos vegetais são um reservatório natural de genes com potencial de uso para a produção sustentável de gêneros essenciais