Assédio Sexual no Trabalho

ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO

1.INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe, através de uma pesquisa acadêmica, estudar o assédio sexual nas empresas, mostrando o reflexo desse abuso no ambiente de trabalho e a melhor forma de preveni-lo.
O assédio sexual no trabalho não é um fenômeno novo. Poder-se-ia dizer que ele é tão antigo quanto à própria relação de trabalho.
Ele se caracteriza pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias, em que predomina condutas negativas, relações desumanas e anti-éticas de longa duração, de um ou mais chefes, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho.
A pessoa assediada costuma ser uma pessoa frágil ou que esteja atravessando um momento de instabilidade no campo profissional ou familiar, tendo problemas com a auto-estima, autoconfiança e autovalorização.
O assediador encontra, nesses elementos, uma brecha para se valer do poder que detém e coagir o seu objeto do desejo. Ele não vê o assediado como pessoa, mas como um troféu que precisa ser subjugado e conquistado a qualquer preço. O assediador, portanto, é uma pessoa desequilibrada, carente e com dificuldade para lidar com as suas emoções.
O assédio sexual no trabalho pode ser definido como uma insinuação que atinge um bem estar de uma mulher ou de um homem, constituindo, um risco para sua permanência no emprego. Ele pode assumir formas de convite ou de insinuações persistentes que podem ser tanto verbais como gestuais.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), quaisquer insinuações, contatos físicos forçados, propostas ou pedidos impertinentes, entre outros, podem ser considerados como assédio sexual, desde que apresentem pelo menos uma das seguintes características:
Ser claramente uma condição para dar ou manter emprego;
Influir nas promoções ou na carreira do assediado;