Kern

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2005. In: Cap. 06: Pescadores e Anzóis. Rubem A. Alves, nasceu em Boa Esperança Minas Gerais no ano 1ap 6 Pescadores e Anzóis Neste capitulo o autor faz uma analogia entre cientistas com caçadores, pescadores e detetives. Pois um pescador, só é pescador e se tornar o melhor no que faz por conhecer os hábitos dos peixes, as mares, as ondas e tudo que interfira no seu trabalho, assim se assemelham...Para se concluir algo, como, por exemplo, uma teoria, é preciso lança-la no mundo para ver se faz ou não algum sentido, portanto pode ser comparado a uma rede de pesca, pois só vai pescar alguma coisa se lançar a rede. Podemos definir teoria, afirmando que são redes construídas com palavras. As redes podem escolher o que se quer pescar, como, por exemplo, Galileu, ao falar da Matemática, deixou de lado os cheiros, as cores, e sons, pois não interessava a ele, apenas interessava relações matemáticas. As redes também podem ser premissas, que após de uma avaliação pode ser uma certeza. Precisa-se ter bastante conhecimento para prever algo que pode acontecer na ciência. Podem-se selecionar as informações que o cientista está interessado, através das redes teóricas. Se a pessoa quer ter informação valiosas precisa ter uma rede que seleciona bastante o que irá deixar de lado. Toda teoria possui algum pré-julgamento e são essas coisas que a teoria precisa deixar passar nas redes. Para a ciência o foco é pegar nas redes o que existe antes de analisar os sentidos. Um exemplo disso seria quando um galho de árvore cai no chão de uma floresta, há um efeito físico, mas o barulho não existiu, pois ele é a tradução psíquica da realidade física. A física moderna dizia que existia uma substância chamada éter, só que quando alguns físicos foram fazer uma boa armadilha para pegar o éter, não pegaram nada, assim, alguns acharam que a rede estava com defeito ou a substância nunca existiu.