Argumentação: da boa teoria para a real prática.
Beatriz Borba e Guilherme Teixeira Universidade Católica de Pernambuco
A publicidade é ,por vezes, conhecida como a arte de fazer as pessoas comprarem o que elas não querem, ou o que não precisam. Apesar de popular, esta definição não é dada por acaso. O publicitário constrói suas estratégias cuidadosamente, escolhendo cautelosamente cada elemento constituinte da campanha, da palavra a imagem, ou até mesmo um som. A escolha de todos os códigos, tem como o objetivo maior, o de convencer o consumidor. Ou seja, tudo envolvido nesse momento de criação, não são que argumentos. Sejam eles verbais, ou não, diretos, ou disfarçados. Todos os sinais explorados estão presentes pela mesma função, a de convencer, persuadir. O discurso argumentativo não é algo estritamente ligado ao mundo da propaganda. Na realidade, é um conceito que surgiu bem antes dessa necessidade ligada ao consumo, algo que tem suas raízes no antigo mundo grego, onde filósofos divagavam e construiam suas teorias sobre a sociedade e o mundo. Dentre tais filosofias, a retórica Aristótelica é um ponto fundamental na construção do conceito do discurso argumentativo. Passando pelas raízes históricas, e chegando ao conceito e prática atual. O artigo tratará do uso de argumentos na propaganda, que visam o convencimento dos consumidores, dando ênfase, em um campo subjetivo, o emocional. Palavras-chave: Argumentação, apelos, comunicação, Ao