Ku klux klan
A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada pelo General Nathan Bedford Forrest da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar.
O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usava.
A prática de terror dava-se desde desfiles seguidos por paradas com manifestações racistas, até linchamentos, espancamentos e assassinatos, passando ainda por incêndios de imóveis e destruição de colheita.
Proibida em 1877, em decorrência de seus atentados racistas, a Ku-Klux-Klan foi reorganizada em Atlanta, tornando-se um numeroso grupo de pressão com cerca de 1 milhão de membros em 1922. Decadente às vésperas da crise de 1929, fortaleceu-se na década de 1960 em oposição à política democrata de integração racial, sendo fortemente combatida pelo presidente Lyndon Johnson (1963-1969). Apesar do congresso norte-americano ter tentado extinguir a atuação da Ku-Klux-Klan com a aprovação de leis, manifestações racistas ainda fazem parte da rotina de várias regiões dos Estados Unidos nesse início de milênio.
O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo" e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k.
Mikhail