Analise do leite
FREITAS, Fernanda .G. ; BARILO, Desireé. C. S ; CASTRO, Jéssica.G. ; APARECIDA, Valeria.F.R.L. ; SILVEIRA, Ivana.
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Resumo
Foi analisado a qualidade microbiológica do leite ordenhado em Ijaci – MG. Foi pesquisado a presença de Aeróbios Mesófilos, Staphylococcus coagulase e Coliformes Termotolerantes. Analisou-se no total de 22 amostras, sendo 8 de leite cru, 7 de leite fervido e 7 ápos 24 e 48 horas de resfriamento. Foi evidenciada elevada contaminação nas amostras de leite cru, baixa contaminação com o leite fervido e quase nenhuma após resfriamento.
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1 - INTRODUÇÃO
O leite é considerado, devido à sua composição química, um excelente meio de cultura, podendo ser facilmente contaminado por vários microrganismos (DOYLE et al., 1997; CHYE et al., 2004). Portanto, o leite deve ser obtido com a máxima higiene e mantido em baixa temperatura, desde a ordenha até o seu beneficiamento, visando a garantir as características físicas, químicas e nutricionais(BONFOH et al., 2003). Sendo assim ele merece especial atenção, pois é altamente perecível e largamente consumido pela população. As infecções podem resultar da ingestão do leite in natura contaminado por bactérias. A classificação do leite de vaca nos tipos A, B e C é baseada nos seus diferentes padrões microbiológicos. O leite tipo A é o que contém menos de 10.000 microrganismos/ml de leite cru, enquanto o B pode apresentar até 500.000 microrganismos/ml e o C, mais de 500.000 microrganismos/ml. (GONTIJO, 1998). O controle da qualidade do leite nas últimas décadas tem se restringido à prevenção de adulterações do produto in natura baseado na determinação da acidez, índice crioscópico, densidade, percentual de gordura e extrato seco desengordurado. A contagem global de microrganismos aeróbios