Alimentos minimamente processados
Frutas e hortaliças minimamente processadas são, em essência, vegetais que passaram por alterações físicas, isto é, foram descascados, picados, torneados e ralados, dentre outros processos, mas mantidos no estado fresco e metabolicamente ativos.
Os principais grupos de matérias-primas utilizadas no processamento mínimo são: Folhosos - alface, rúcula, couve, repolho e agrião
Raízes - cenoura, beterraba, mandioquinha-salsa, batata-doce Frutos - pepinos, feijão-vagem, pimentão
Inflorescências - couve-flor e brócolis
A produção mundial de frutas e hortaliças minimamente processadas tem crescido de maneira sustentável em diversas partes do mundo. Enquanto traz conveniência e variedade para os mercados institucionais e o varejo, a natureza típica desses produtos requer precisão no manuseio de tal forma a assegurar qualidade e vida de prateleira máximas, sem, no entanto, perder-se de vista a manutenção das condições sanitárias.
O consumo de frutas e hortaliças tem aumentado em todo o mundo em função de a sociedade moderna buscar, a cada dia, hábitos de vida mais saudáveis e naturais. A conveniência e a praticidade na hora de comprar e consumir frutas e hortaliças têm levado consumidores a demandar produtos prontos para o consumo ou que exigem pouco ou nenhum preparo para serem consumidos com segurança. É nesse contexto que se inserem as frutas e hortaliças minimamente processadas, que cada vez mais têm ocupado espaço nas gôndolas de supermercados e de lojas de conveniência em diversos países.
Produtos minimamente processados estão disponíveis no mercado norte-americano desde os anos 30 do século passado. Saladas embaladas podiam ser encontradas em quitandas e em pequenos mercados no ano de 1938 na costa Oeste e a partir dos anos 40 na costa Leste dos EUA (IFPA, 1999). Todavia, a atividade de processamento mínimo começou realmente a crescer a partir da década de 50, nos EUA, com o surgimento das redes de alimentação rápida (“fast food”).
A indústria