Alimentos minimamente processados
Definição:
O que é o processamento mínimo?
Tradicionalmente, na maioria dos casos, as hortaliças são comercializadas "in natura", diretamente pelos produtores ou por agentes revendedores. O manuseio incorreto, a ausência de tratamento fitossanitário (são procedimentos praticados para combater organismos vivos que possam ser de alguma forma nocivos ao meio-ambiente) pós-colheita, o transporte e armazenamento em condições inadequadas levam à depreciação da qualidade nutricional e mercadológica desses produtos, que chegam aos consumidores com aspecto e sabor muitas vezes comprometidos, além de as perdas diminuírem o volume comercializável. Os produtos deteriorados somam prejuízos aos produtores e comerciantes, que deixam de vender parte da produção, e aos consumidores, que compram hortaliças de qualidade duvidosa e tem que selecioná-las no momento do preparo.
O processamento mínimo é um conjunto de práticas simples e aplicáveis à maioria das hortaliças (como lavagem, cortes, empacotamento, etc), que têm como objetivo: preservar a qualidade visual e nutricional dos produtos, de conservá-los por mais tempo, de agregar valor ao produto agrícola e de facilitar a vida dos consumidores.
Introdução:
A produção agrícola do Brasil é bastante volumosa. Aqui se produzem praticamente todos os itens essenciais à alimentação humana e animal, e em muitos casos em quantidades suficientes para o abastecimento do mercado interno e para a exportação.
No entanto, ainda se convive no país com inaceitáveis perdas desses produtos devido a técnicas inadequadas adotadas no manuseio após a colheita, no transporte e no armazenamento.
Em olericultura (hortaliças em geral - couve, alface, pimentão, repolho...) não é diferente. O fato de os produtos olerícolas serem via de regra dotados de elevada umidade e peculiar sensibilidade faz com que suas perdas após a colheita sejam grandes.
O processamento mínimo de hortaliças é uma prática relativamente