Advogado
Para construir uma cisterna, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS) investe R$ 1,6 mil. Além de materiais de construção, o recurso também é utilizado para a mobilização e capacitação de famílias rurais do Semiárido para gerir os recursos hídricos e também a formação dessas famílias para a convivência com o
Semiárido.
O processo de construção da cisterna de placas ocorre a partir de sete etapas principais. A seguir, são apresentadas as etapas, com informações e recomendações técnicas relativas ao processo de construção.
1- Escavação do buraco
A construção deve ser feita próxima à casa e distante cerca de 15 metros de árvores, currais e fossa. O tipo de terreno influi na profundidade da escavação e na estabilidade da cisterna.
2- Fabricação das Placas
A areia para construção não pode ser nem grossa e nem fina. A areia deve ser lavada e peneirada. Para cada lata de cimento, usa-se 4 latas de areia.
3- Fabricação dos caibros
A fabricação dos caibros é feita com massa de concreto com vergalhão retorcido.
Materiais a serem utilizados: 2 latas de areia, 2 de brita e 1 de cimento (areia grossa),
4 tábuas (1,30m comprimento, 6cm de largura, 2 a 3 cm de espessura), 17 varas de vergalhão (¼ de polegadas).
Nos 10cm finais da extremidade de cada vara de vergalhão, deve ser feito um gancho.
4- Levantamento das paredes
Primeiramente é feita a laje do fundo. Traço de concreto com 4 latas de areia grossa, 3 de brita e 1 de cimento. Espessura de 3 a 4cm. Riscar 1,73m do centro até as bordas
(raio).
Depois de feita a laje do fundo, as placas são assentadas.
Material a ser utilizado: 2 latas de areia por 1 lata de cimento; 102 varas finas de madeira para escorar as placas.
A distância de uma placa para a outra é de 2cm.
Posteriormente é feita a amarração das paredes. É utilizado arame galvanizado nº 12.
A amarração pode ser feita 1 hora após o levantamento das placas. O processo deve ser iniciado