Administração ecclesiástica
Por todos os lugares do mundo, seja onde for, homens e mulheres têm necessidades de ordem psicológicas não resolvidas. Problemas que angustiam, deprimem e fazem sofrer. O aconselhador competente está ciente que as pressões psicológicas são de vertentes distintas. São várias dimensões que podem ser afetadas. Existem problemas que podem ser de ordem física, psicológica e espiritual. Portanto, o aconselhador logo constatará, em conversa com seu aconselhado que, a pressão psicológica ora vivenciada por aquele que está diante de si pedindo ajuda pode ter sua origem, ás vezes, decorrente duma herança de vida mal sucedida, com reais problemas emocionais e, ainda, outros, por estarem vivendo em desarmonia com o mundo e as pessoas a sua volta, esperando que o tempo apague seus erros. O aconselhamento pastoral em termos genéricos e abreviados pode ser definido como processo de orientação espiritual e psicológico que ocorre entre dois (ou mais) indivíduos, no qual um deles, o aconselhador, por sua posição e capacidade, procura aplicar conhecimentos e intervenções com a intenção de compreender, orientar, influenciar e modificar a função mental e o comportamento do outro (aconselhado). Quanto maior for a confiança que o aconselhador transmite ao aconselhado, maior será o poder de ajudar. Todos nós precisamos em algum momento da vida, de sermos ajudados, orientados ou até mesmo aconselhados. Solicita-se ajuda num trabalho profissional. Orientação para achar um endereço, completar uma informação; uma orientação de como reconciliar-se com o cônjuge, um conselho ao tomar uma decisão, ajuda para compreender o filho adolescente, enfim, busca-se ajuda para resolução de problemas que sozinhos não podemos solucionar. Há problemas que se tornam pesos esmagadores e somente “carregando as cargas uns dos outros”, poderemos aliviar o fardo na caminhada e tomarmos um pouco de alento. Soma-se a estes problemas