Direito

1090 palavras 5 páginas
Desde o final do século XX que o fomento de novas tecnologias, aliado à celeridade e acessibilidade à informação e aos novos produtos que são despejados diariamente no mercado, que o foco na análise das relações de consumo passou a ser não mais na relação direta de compra e venda de mercadorias. Neste momento discute-se desde a concepção do produto/serviço e, até mesmo, na concepção do consumidor, quando se vê com necessidade de adquirir algo que sequer sabe ainda a sua utilidade. Alguns grupos sociais se estruturam pelos produtos que consomem, das marcas que utilizam ou onde moram. Somos aquilo que consumimos? Os valores passam a ser aquilo que eu uso, que eu compro e onde moro; e não aquilo que eu verdadeiramente sou como pessoa.
O sistema capitalista, a mídia e o marketing modificam o imaginário das pessoas, tornando objeto de desejo algo que possa ser consumido. A mensagem transmitida pelo sistema capitalista é a seguinte: se usarmos tal produto, comprar tal marca ou morando em tal lugar, seremos admirados, melhores e bem sucedidos. Portanto, essa pressão socioeconômica causada pelo consumo mobiliza as pessoas em direção ao consumo desenfreado. Movimentos consumeristas atuais dão conta da degradação do meio ambiente por conta do excesso no consumo, do aumento da violência – em suas mais variadas formas – em face do consumo, ou em face da necessidade criada para o consumo. Não bastasse a sociedade do TER refletir os problemas acima, as próprias necessidades básicas de consumo como as fisiológicas, vestuário etc. (Pirâmide de Maslow), os consumidores ainda se vêem em situações inesperadas que podem ocasionar o seu superendividamento, como a perda do emprego, ou a morte do provedor do lar, ou acidente grave de algum dependente etc.
De acordo com Galbraith o indivíduo serve ao sistema industrial, não pela oferta das suas economias e pelo fornecimento de capitais, mas pelo consumo dos seus produtos. Por outro lado, não existe qualquer outra atividade

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