Uma arquitetura de inteligência organizacional para estruturação de conselhos
JENER JOAQUIM DE ARAUJO PITOMBO1
1 Mestre em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação, Universidade Católica de Brasília (UCB)
SGAN 916 - Módulo B - Asa Norte, Brasília, Brasil, 70.790-160. Presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento do Oeste da Bahia. e-mail: jener50@ig.com.br
Resumo
Este ensaio tem por objetivo apresentar algumas propostas para o desenvolvimento de uma arquitetura de inteligência organizacional que auxilie na estruturação dos diversos conselhos ora em implantação no Brasil. Atualmente o Governo brasileiro vem implementando uma técnica de gestão colaborativa que busca integrar as demandas regionais (ou territoriais) às suas políticas públicas de desenvolvimento. O instrumento utilizado para este fim tem sido os conselhos municipais, regionais/territoriais, estaduais e federais. As regras gerais para a implantação destes conselhos obedecem à condição de apenas consultivos, sem levar em conta, na elaboração de suas propostas de ações estratégicas (de forma metódica e sistemática), as diversas inteligências em suas dimensões do desenvolvimento sustentável (geoambiental, econômico-social, político-institucional, histórico-cultural, e científico-tecnológico). Evidencia-se portanto, a necessidade de se estudar a utilização de recursos de inteligência organizacional em uma arquitetura em rede que possa contribuir para a melhoria do seu desempenho e aprendizagem, otimizando este processo de suporte a decisão na seleção de recursos e de ações estratégicas. Neste sentido, o presente trabalho busca propor uma revisão do modelo operacional dos Conselhos através da formulação de uma arquitetura de inteligência organizacional em rede, que proporcione a utilização adequada da inteligência coletiva em um modelo que pode apontar, no futuro, para uma atuação deliberativa com a sua formalização em Agências de