Adhocracia
Segundo Chiavenato (2011), Adhocracia “significa uma estrutura flexível capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação”.
O termo foi inicialmente trabalhado por Alvin Toffler em seu livro “Choque do Futuro” e popularizado por Robert Waterman, no livro “Adhocracy – The Power to Change (Adhocracia – O Poder de Mudar)”. O conceito Adhocracia surgiu dentro da abordagem contingencial da administração, por volta da década de 70, em meio ao surgimento de novos aspectos organizacionais que visavam o redesenho e mudanças na configuração estrutural das organizações, na busca pela flexibilidade e agilidade diante de um ambiente altamente mutável e à tecnologia.
Toffler afirma em seu livro “Choque do Futuro”, que as organizações precisam desenvolver quatro características fundamentais se quiserem acompanhar as mudanças no ambiente turbulento e competitivo que se encontram. Precisam tornar-se Orgânicas, Inovadoras, Antiburocráticas e Temporárias.
As organizações precisam “flexibilizar” o seu ambiente interno para haver reorganização funcional e redesenho dos cargos com grande frequência; e ser temporária, ou seja, moldável e reajustável ao contexto em que se encontra. Esse modelo, a Adhocracia, pede uma estrutura organizacional mais horizontalizada, com exigência de um grande fluxo de informações transitando entre todos os setores, diferente a Burocracia, que pede uma estrutura verticalizada e rígida quanto a este aspecto. Portanto, utilizando-se o modelo Adhocratico, há um aprendizado organizacional maior do todo por todos da organização.
Sintetizando, a Adhocracia caracteriza-se por:
- Ser baseada em equipes