acumulação primitiva
A iniciação do capitalismo deu-se por um processo gradativo, que inclusive, se diferencia do seu modo característico. A chamada Acumulação primitiva aconteceu em seus primórdios na Europa entre os séculos XV e XVII e Antecedeu a revolução industrial que ocorreu no século XIX. Ideia que foi implantada por Karl Marx que teve como exemplo a Inglaterra para compor sua teoria, e assim explanar claramente em seu livro 1 d’O capital.
Para Marx a também chamada acumulação originária aconteceu a partir de dois fatores: uma quantidade muito grande de recursos, ou seja, bens (dinheiro, ouro, prata, terras, meios de produção e etc.) nas mãos de uma pequena quantidade de pessoas, e outra quantidade exorbitante de pessoas desprovida de bens, que eram então obrigados a vender sua força de trabalho aos senhores que tinham um maior poder aquisitivo e donos de manufaturas. Poder adquirido através de acumulações por partes de comerciantes europeus que lucravam com o tráfego de escravos africanos, da apropriação das terras dadas pelo reis aos senhores feudais, terras de camponeses, ao baixo preço das terras da igreja por governos revolucionários, o protecionismo às manufaturas nacionais e ao confisco e venda.
A partir do século XV se intensificou o a exploração dos senhores feudais sobre os camponeses e escravos, que culminou até na desapropriação das terras dos mesmos para o acúmulo de riquezas. Já que a acumulação primitiva caracteriza-se principalmente da exploração dos meios de produção, das terras e posteriormente das manufaturas e do comércio. Os senhores feudais achavam que tinham o direito de exercer uma exploração sobre os trabalhadores, para que houvesse novos e maiores formas de lucros.
As expulsões dos servos de suas terras os levaram ao encontro das cidades, ao chegar, por conta do grande número do grande números de pessoas aglomeradas, muitos praticaram o roubo e a mendicância, por não terem acesso a empregos. Por conta disso são criadas leis,