1889
Laurentino Gomes comenta logo no início do livro, sobre O Imperador D. Pedro ll que em 1889, com seus anos contados à beira da velhice, já não tinha forças para exercer as atividades que lhe foram atribuídas na sociedade, com sua força na ocupação militar. Dom Pedro ll, foi avisado sobre a revolta, estava em Petrópolis passando uns dias, ao saber da notícia pensou que só eram boatos. Mas o império caiu sem reagir, não houve nenhum tipo de violência na época, o que aconteceu anos depois. O autor descreve como a República era inquestionável, principalmente depois que os militares, apoiadores da monarquia, se revoltaram pelo não reconhecimento do governo e também pelos armamentos e equipamentos velhos, entre outras várias reclamações. Lembrando que os civis, trabalhavam forte na movimentação da República, com ajuda especial dos cafeicultores, todos se voltaram contra o imperador e o Brasil transformou-se em República. O movimento começou anos antes, segundo o autor, a livre opinião no reinado de Dom Pedro ll, influênciou o crescimento das ideias, isso facilitou a derrubada da monarquia. O império já estava enfraquecido, os republicanos também não aceitavam certas pessoas na liderança. O autor comenta como Marechal Deodoro da Fonseca, que comandava o exército militar, se manteve monarquista até dar o grito da proclamação.
Está obra não trás nada de novidade para conhecimento público, e nem faz muitos julgamentos, mas, é muito claro quando realiza suas análises. Não trabalha em ordem do acontecimento em questão de tempo, procura passar o que realmente aconteceu no dia 15 de novembro, seguindo o foco em seus capítulos, ele dedica às pessoas envolvidas, ambas as partes: ‘’O Marechal’’, ‘’O professor’’,’’ D Pedro ll’’, ‘’A Redentora’’ como grupos