1889
Dom Pedro II governou o Brasil por 49 anos, três meses e 22 dias, deixando a unidade do país consolidada e abolindo a escravidão. Entre esse tempo enfrentou revoltas e guerras, mas sem permitira desagregação territorial comum na América do Sul. Dom Pedro II herdou o trono por causa da morte prematura dos irmãos mais velhos. Ele sempre teve a educação rígida, inclusive no aspecto religioso. Tanto que no fim de sua vida, já conhecia vários idiomas, entre eles o tupi-guarani. Casou-se por procuração, o que deixou decepcionado ao vê-la, nada nela lhe agradava. Mas com ela teve dois filhos, meninos que morreram ainda crianças, e algumas meninas que eram: Isabel, herdeira do trono, e Leopoldina Tereza que morreu aos 23 anos. Dom Pedro II era um homem discreto, o que lhe permitia mais vantagens. Apesar de ser um homem apaixonado por e tendo muitas amantes, não o atrapalhou com seus compromissos. Além disso, herdou de seu pai a austeridade no uso do dinheiro publico, sempre fazendo o bom uso dele, ate oferecendo bolsas de estudos no exterior para jovens promissores. Vendo assim o seu governo parecia ser impecável, além dessas outras coisas, havia a liberdade de expressão, não se gastando com as criticas que recebia, pois era um monarca que respeitava e se fazia respeitar. E apesar de tudo, era um entusiasta do regime republicano.
Em 1876, a jovem república dos Estados Unidos comemorou o primeiro aniversário de sua independência, na Filadélfia, ali estavam expostas muitas invenções futurísticas como o motor a explosão e o telefone. O Século das Luzes, como foi chamado o Século XIX também proporcionaria as mudanças políticas conduzidas por uma nova classe social que possuía riqueza e prestígio, mas não tinha títulos de nobreza: a burguesia. O Imperador estava testemunhando mudanças que precipitariam o fim de seu governo. Para ter uma noção da importância do século XIX, basta ver a impressionante galeria de pensadores, inventores, cientistas, artistas e