Resumo - 1889

A data 15 não novembro não é tão prestigiada em nosso calendário cívico. Ao contrario do 7 de setembro, que tem comemoração nacional ou de celebração regionais, que nem todos os brasileiros conhecem, porém com a qual a população local se identifica. A celebração do 15 de novembro é uma festa tímida, prestigiada por poucos e ignorada pela maioria, isto se deve ao fato, de que o brasileiro não teve participação decisiva no movimento republicano. A república brasileira nasceu descolada das ruas.
A ideia da mudança de regime político não deslanchava na população, mesmo com intensas propagandas republicanas naquela época. A república brasileira não resultou de uma campanha com intensas participações popular, de fato, foi estabelecida por meio de um golpe militar. Esse golpe comandado por militares, onde se aproveitaram da já desgastada Monarquia, e impuseram um novo regime. Sendo assim mais um resultado do esgotamento da Monarquia do que das ideias e campanhas republinacas.
Nos primeiro capitulo expõem, que nas semanas finais de 1889, o Almirante Custódio José de Mello, recebeu um telegrama enquanto estava no antigo Celião informando sobre a Proclamação da Republica. Junto veio à informação de colocar sobre a coroa que ornamentava a bandeira nacional uma estrela vermelha. Havia um segundo problema a resolver. Era a presença a bordo do segundo – tenente Augusto Leopoldo de Saxe - Coburgo e Bragança, mais conhecido como Príncipe Augusto, neto do imperador D. Pedro II. O telegrama exigia que ele pedisse demissão e informava que também que perdera a nacionalidade brasileira. O príncipe ficou em situação parecida com de uma astronauta, o soviético Sergei Krikalev. Krikalev foi lançado ao espaço em 1991. Estava em orbita quando soube que seu país deixará de existir, sem a certeza de volta. Ao final da situação o astronauta volta ao seu país, depois de uma longa jornada, diferente do Príncipe D. Augusto que não teria essa oportunidade.
O segundo capítulo, o advogado