Teatro Invisível
Mêlany Verissimo
Arte, Educação e Teatro
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O “Teatro do Oprimido” foi criado por Augusto Boal, dramaturgo, diretor e teórico de teatro, nascido no Rio de Janeiro em 1931, cujo nome completo é Augusto Pinto Boal.
Atualmente Augusto Boal dirige centros de teatro na França e no Rio de Janeiro, e busca sempre lutar contra qualquer forma de opressão, e lutando pelos explorados e oprimidos.
Segundo Boal, o Teatro do Oprimido tem como função transformar o espectador, que geralmente é passivo diante de um teatro, com o recurso da quarta parede, ou seja, um sujeito atuante, que passa a protagonizar e a transformar ações. O espectador ensaia sua própria revolução, conscientizando-se da sua autonomia diante de fatos cotidianos.
O Teatro do Oprimido tem várias técnicas de ações dramáticas como o TeatroJornal que tem como função transformar notícias de jornal em cenas teatrais; O TeatroImagem que tem a intenção de ensaiar uma transformação da realidade através da imagem corporal; O “Teatro-Fórum”, que é uma técnica em que os atores representam uma cena até a apresentação do problema, e em seguida propõem aos espectadores que mostrem, por meio da ação cênica, soluções para o então problema apresentado.
Temos também o Teatro-Fotonovela, que consiste em fazer a leitura de uma fotonovela sem que os atores saibam que se trata de um folhetim fotografado, e os atores seguem interpretando a história que está sendo lida; A Quebra de Repressão que é uma técnica de ensaio para resistência a uma repressão futura, ou seja, um participante deve se lembrar de uma situação em que foi vítima de algo, e então essa pessoa escolhe outras pessoas para lhe ajudarem na reconstrução da cena vivenciada.
Há também técnicas como o Teatro Mito que consiste em evidenciar características dos mitos; O Teatro-Julgamento, que há uma improvisação de cena, que em seguida
deve-se retirar as máscaras sociais de cada personagem; Rituais e Máscaras, que é uma
técnica