1889
Alagoano, nasceu em Vila Madalena em 1827. Vinha de uma família essencialmente militar: seu pai ingressou no Exercito em 1806. Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos. Todos os homens eram militares e seis deles lutaram na Guerra do Paraguai. O mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai do também presidente da República e marechal Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército e foi presidente das províncias de Mato Grosso e da Bahia.
Deodoro foi o primeiro presidente da República. Exerceu dois mandatos, sendo um provisório (de 15 de novembro de 1889 a 24 de fevereiro de 1891) e um constitucional (de 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891). Foi eleito indiretamente. A Constituição de 1891 determinava que o presidente seria eleito pelo voto direto; mas estabelecia que, após a promulgação da Carta Magna, o primeiro presidente seria escolhido excepcionalmente pelo Congresso Nacional. Participou do cerco a Montevidéu e da Guerra do Paraguai. Ele havia sido comandante das Armas do Rio Grande do Sul e presidente provisório da província. Foi então que se envolveu na chamada "questão Militar" - série de eventos que colocou em confronto direto oficiais do Exército e políticos conservadores e monarquistas. Na ocasião, desafiou a monarquia. Deodoro era amigo de D. Pedro II, o que deu margem para seus opositores questionarem sua legitimidade para assumir o controle do novo regime. Sua atuação, contudo, não demonstrou que tentava restaurar a monarquia.
O presidente formulou a primeira constituição republicana e formou o Congresso Nacional Constituinte, exatamente um ano depois da proclamação da República. A nova constituição foi aprovada e no dia 25 de fevereiro de 1891 Deodoro é eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral, formado por senadores e deputados federais. Ao mesmo tempo, o Marechal Floriano Peixoto foi eleito vice-presidente da república, terminando assim o Governo Provisório.
Foi também durante o