Trabalhos Sobre Crime E Castigo

o mesmo estava em uma carroça, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa, depois ele foi atenazado (foi posto uma espécie de gancho metálico, o tenaz) nos mamilos, braços, coxas, barrigas das pernas e a mão (segurando a faca utilizada no crime) queimada com fogo de enxofre e as partes atenazadas queimadas com chumbo derretido, óleo f ervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos e por fim, seu corpo seria puxado e desmembrado por quatro cavalos, depois os membros…

SIMONE ATAIDE ROCHÃO CRIME E CASTIGO “Dostoiévski” UNIESP – FACULDADE DO GUARUJÁ GUARUJÁ 2009 SIMONE ATAÍDE ROCHÃO CRIME E CASTIGO “Dostoiévski” Trabalho de complementação acadêmica da disciplina de Direito Penal do curso de Direito. Professor: Erickson Bernardo da Silva.

deve-se poder ligá-la a um crime correspondente, assim, a pena se torna transparente ao delito que pune e não um efeito arbitrário de um poder humano. Alguns dos exemplos dessa relação exata entre crime e punição: aquele que foi feroz sofrerá dores físicas; aquele que foi preguiçoso será submetido ao trabalho penoso. • Deve haver correspondência à mecânica das forças: A mecânica das forças diz respeito à existência de duas forças opostas (uma de atração ao crime, e a outra de…

UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- FACULDADE DE DIREITO 2013 RESENHA DO LIVRO VIGIAR E PUNIR DE MICHEL FOUCAULT A obra Vigiar e Punir, de Michel Foucault, faz uma análise sobre o sistema punitivo-legal ao longo dos séculos. Através dessa análise, na parte em que trata da “Punição Generalizada”, o autor pretende mostrar a mudança de foco que o espírito iluminista, a partir do século XVII, provocou no âmbito judicial, ressaltando a ideia de que “é preciso que justiça criminal puna em

caso dos crimes atrozes e que perduram na mente das pessoas, não deve existir nenhum tipo de prescrição àquele que foge do seu castigo. Pelo contrário, aos crimes menos aterrorizantes, deve ser fixado um tempo após o qual o acusado, punido pelo exílio voluntário, possa voltar sem recear novos castigos. Nos crimes atrozes, como o homicídio, o processo deve ser célere e sua prescrição mais lenta, tendo em vista que isto tira dos maus a certeza da impunidade. De forma contrária, nos crimes…

autor diz contentar-se em indicar os princípios mais gerais, as faltas mais comuns e os erros mais nefastos, entretanto, se pergunta qual a origem das penas? Qual o fundamento do direito de punir? Quais serão as punições aplicáveis aos diferentes crimes? Entre outras.. II - Origem das penas e direito punir Com relação à origem das penas, eram necessários meios sensíveis e poderosos para reprimir esse espírito arbitrário e esses meios foram as penas formadas contra os infratores das…

das descrições, os castigos eram verdadeiros suplícios, onde os acusados tinham seu corpo exposto a uma humilhação pública, cujo tempo de duração poderia ir até a morte, dependendo da resistência do criminoso. Três décadas depois, foi elaborado um novo regulamento em Paris, os castigos eram aplicados conforme o delito, bem como o tempo de sua duração enfim, este é um livro que aborda, ao longo de séculos, os métodos e mecanismos punitivos, efeitos repressivos, disciplina e castigo…

ASPECTO HUMANO DA PERSONAGEM RASKOLNIKOV NA OBRA CRIME E CASTIGO DE FIÓDOR DOSTOIEVSKI Aline de Oliveira1 Nanashara Behle2 1 Introdução Segundo o crítico Arnold Hauser, as figuras da literatura antiga parecem idílicas e neutras se comparadas com as personagens de Dostoievski (PINTO, 2007). O escritor russo construiu suas criaturas extraordinariamente reais e vivas através da utilização da linguagem. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar uma pequena análise da…

alguém violou essas leis. Em terceiro lugar as penas não podem ser atrozes, cruéis, enfim, além do necessário, pois, estar-se-ia a contrariar toda a justiça e à própria natureza do contrato social. § IV - Da Interpretação das Leis Os juizes dos crimes não podem ter o direito de interpretar as leis penais, pela razão mesma de que não são legisladores. O legítimo intérprete das leis é o soberano, isto é, o depositário das vontades atuais de todos, e não o juiz, cujo dever consiste…

“Desapareceu o corpo como alvo principal da repressão penal”, foi gradualmente substituído pela mente. Sendo citado, mais à frente, Mably: “Que o castigo, se assim posso exprimir, fira mais a alma do que o corpo”.3 A punição passa de espetáculo público a algo mais velado entre os séculos XVIII e XIX e com ela extingue-se o domínio do corpo do condenado. O castigo antes corpóreo passa a ter como objetivo deixar marcas indeléveis na alma do condenado. O Autor cita que atualmente as…