Vigiar e Punir

1351 palavras 6 páginas
1. Relatório de Leitura Bibliográfica

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão, 20º ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

2.1. Relatório de Leitura de Obras Primeira Parte: Suplício (p. 5)
I. O corpo dos condenados (p.6)
II. A ostentação dos suplícios (p.33)
Segunda Parte: Punição (p. 91)
I. A punição generalizada (p. 92)
II. A mitigação das penas (p. 122)
Terceira Parte: Disciplina (p. 159)
I. Os corpos dóceis (p. 160)
II. Os recursos para o bom adestramento (p. 193)
III. O panoptismo (p. 217)
Quarta Parte: Prisão (p. 257)
I. Instituições completas e austeras (p. 258)
II. Ilegalidade e delinquência (p. 283)
III. O carcerário (p. 318)

2.2. Considerações Finais O livro nos mostra inicialmente uma descrição das punições sofridas na época em que a obra foi escrita.
Diante das descrições, os castigos eram verdadeiros suplícios, onde os acusados tinham seu corpo exposto a uma humilhação pública, cujo tempo de duração poderia ir até a morte, dependendo da resistência do criminoso. Três décadas depois, foi elaborado um novo regulamento em Paris, os castigos eram aplicados conforme o delito, bem como o tempo de sua duração enfim, este é um livro que aborda, ao longo de séculos, os métodos e mecanismos punitivos, efeitos repressivos, disciplina e castigo impostos aos criminosos, desde a Europa Medieval até os dias de hoje.
Houve, nessa época, muitos acusados que se declararam culpados sem ter cometido crimes. Os interrogatórios eram cruéis e desumanos, baseados em tortura, tanta barbárie que remetia ao tempo da inquisição. No final do século XVIII, a punição terrestre era como se fosse à minimização da pena futura (prestação de contas com Deus).
O soberano daquele tempo entendia que o criminoso havia cometido uma quebra de regra imposta por ele, o rei, opondo-se ao seu poder, como se isso o enfraquecesse, daí, o suplício se tornar um cerimonial/ritual político. Pois, quem tinha a força e o poder era o rei. Com o suplício, o soberano

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