Vigiar e punir
TRABALHO – VIGIAR E PUNIR
PUNIÇÃO GENERALIZADA
SÃO CAETANO DO SUL
23/05/2012
Foucalt, Michel
Vigiar e Punir
27ª Edição – Editora Vozes
Do original em francês: Surveiller et punir
Resumo
Os estudos de Michel Foucault sobre o sistema de poderes baseado em normas vêm pela população diante de uma situação de dor e de sofrimento vivido por pessoas que não seguiam, ou não eram a favor das regras e leis que eram impostas pelo reinado na década de XVIII.
Sendo que vários tipos de punição generalizada acontece até em nosso pais, nas delegacia de policia uma sela muito conhecida como a cela de tortura onde não só lá mas nós presídios, sendo que a barbárie da tortura ainda acontece e ainda é tolerada.
Citações literais
O suplício judiciário deve ser compreendido também como um ritual político. Faz parte, mesmo num modo menor, das cerimônias pelas quais de manifesta o poder... O crime, além de sua vítima imediata, ataca o soberano; ataca-o pessoalmente, pois a lei vale como a vontade do soberano; ataca-o fisicamente, pois a força da lei é a força do príncipe.” (p. 45).
O suplício tornou-se rapidamente intolerável. Revoltante, visto da perspectiva do povo, onde ele revela a tirania, o excesso, a sede de vingança e o cruel prazer de punir”(p. 69).
Não se pune portanto para apagar um crime, mas para transformar um culpado... o castigo deve levar em si uma certa técnica corretiva.” (p. 112).
O corpo, do qual se requer que seja dócil até em suas mínimas operações, opõe e mostra as condições de funcionamento próprias a um organismo. “O poder disciplinar tem por correlato uma individualidade não só analítica e celular, mas também natural e orgânica.” (p. 141).
Daí o efeito mais importante do Parótico: induzir no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder... o detento nunca deve saber se está sendo observado; mas deve ter certeza de que sempre pode sê-lo.” (p.