Orlandi Eni

Questionário: Sobre o texto de Eni P. Orlandi. 1) Por que estamos sujeitos à interpretação? Estamos sujeitos a interpretação porque fomos inseridos em um universo linguístico carregado de sentidos determinados por uma tradição, pré-compreensão, valores, contexto, etc. E por meio da abertura dá-se inicio a vontade de estar com, ou seja, interpretar e para isso resgatamos um horizonte de compreensão que nos possibilita construir o sentido no presente. 2) O que significa dizer que estamos, desde

trabalho, de caráter bibliográfico, foi elaborado com base na entrevista que o jogador de futebol brasileiro Daniel Alves concedeu a revista Veja, com o intuito de colocar um basta no preconceito dentro dos campos de futebol. Com base nas obras de Orlandi (2010), Pêcheux (1990), Foucault (1990 apud Fischer 2001) pretende-se, a partir dos conceitos de interdiscurso e memória discursiva, fazer uma análise de algumas das imagens contidas na entrevista. Tenciona-se, ainda, levantar algumas…

RESENHA DO LIVRO “O QUE É LINGUISTICA”. Autor da Resenha: Rômulo O livro “O que é Linguística” da autora Eni Pulcinelli Orlandi da coleção primeiros passos, 1999 - explica ao leitor o que élinguística como estudo e ciência. De acordo com o livro o homem busca dominar o mundo através do conhecimento e cita a linguagem como um dos meios para chegar a esta dominação, pois a comunicação é quediferencia o homem dos outros seres. A linguística remota de tempos antigos, mas somente no século XX,

seu outro – no reconhecimento que cada um tem de si mesmo e que, de alguma forma, reflete e é um reflexo da identidade social – e para as contínuas e complexas articulações que integram o campo de força das relações sociais e de dominação. 7 ORLANDI, Eni Puccinelli. Cidade dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2004. CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1990. 9 Idem, 1991. 8 Revista Santa Catarina em História - Florianópolis - UFSC – Brasil ISSN…

intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros, possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. Leitura não é um ato solitário; é interação verbal entre os indivíduos. (ORLANDI , 2005, p. 18) • Segundo Kramer (2003, p. 66): Neste sentido, a educação tem o dever de formar leitores competentes, que compreendam e interpretem aquilo que se lê; que consigam ler também o que não está escrito; que tenham a…

CRISTINA FERREIRA TEIXEIRA ORIENTADORA: AMANDA ELOINA SCHERER Santa Maria, 27 de abril de 2009. Este trabalho tem como objetivo geral compor um conhecimento sobre a Análise de Discurso (AD) de orientação francesa pela produção teórica de Eni P. Orlandi e, como objetivo específico, elaborar uma possibilidade de leitura das noções de paráfrase e de polissemia, a partir de A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso (1983) e estabelecendo relações com Interpretação:…

Gordurinha e Nelinho, so profticas, elas ultrapassam o tempo de sua criao. Ao ouvi-las o ser humano auscultar o anncio, a denncia, sobretudo a ameaa contida nos textos. So alertas claros, precisos, evidentes, urgentes portanto, matria de reflexo. Orlandi afirma Tudo o que faz parte da lngua interessa e matria de reflexo. Mas no qualquer espcie de linguagem que objeto de estudo da lingstica s a linguagem verbal, oral ou escrita. Os sinais que o homem produz quando fala ou escreve so…

Uma gama de métodos interpretativos aparecem com o objetivo de determinar o alcance da norma. Se analisarmos esses métodos de interpretação, podemos observar uma sintonia entre a formação ideológica do intérprete e a significação do discurso. Orlandi corrobora esse entendimento, quando menciona que “não há discurso sem sujeito nem sujeito sem ideologia.” 2 Tomamos o conceito de ideologia com fundamento na tradição marxista que a define “como uma superestrutura intelectual, um meio secundário

noção de sujeito autor nesses cadastros. Pois, a posição sujeito autor é tomada quando inscrevemos nosso dizer no interdiscurso, na memória do dizer, no repetível, ou seja, para que façamos sentidos é necessário que nossas palavras já tenham sentido (Orlandi: 1998). Palavras-Chave. Mulher. Prostituta. Aparência. Sujeito. Cadastros. Abstract. This article aims to analyze the production of meanings about the appearance of women in police records - in the city of Cáceres-MT, in the decades…

de mais nada, cutucar a cumbuca de abelha de nossa história, de nossa formação, é falar de nossos desejos, de nossos recalques, de nossos sintomas. È reconhecer que temos um pé na oca, com ancestrais canibais, é reconhecer, segundo Guimarães e Orlandi, “a história de uma colônia portuguesa que se torna um Estado independente no início do século XIX”. Colônia portuguesa que nasce da união de povos indígenas e africanos. A essa história não podemos negar, o máximo que podemos, talvez, é denegar.