Montaigne Vida

Preferiu beber cicuta. Pagou com a vida o preço da impopularidade, mas não abriu mão de seus conceitos. Com isso, ele deixava uma última lição clara: não é possível levar a sério as opiniões alheias o tempo todo. Muitas vezes, é preciso ter a coragem de assumir suas próprias posições, por mais complicado que isso seja. É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso, mas para Sócrates, o importante era ter em mente que todos seus conceitos de vida podem estar errados. Por…

e Platão: Sócrates nunca escreveu nada, sua vida foi escrita por Platão. Sócrates se preparou para a morte evitando ao máximo a comida, a bebida e o sexo, ele buscou apenas a sabedoria. Para ele os filósofos deveriam se preocupara apenas em como se preparar para a morte, aceitar a morte com serenidade e rever a maneira como vivemos e diferenciar o fútil do prioritário. Para Sócrates a morte eram uma libertação e a purificação da alma para outra vida. Epicuro: não temer a morte Não…

neoliberalismo 1. Montaigne e Rousseau: gênese da noção da infância e da pedagogia moderna O liberalismo surge entre os séculos XVI e XVIII, concomitante ao aparecimento da criança como ser singular, que prevê a pedagogia como ciência autônoma. Enquanto Locke traça os pressupostos do individualismo liberal, Montaigne e Rousseau fogem dos moldes tradicionais de conceber a infância: não mais a encarando como um adulto em miniatura (Montaigne) e a preservando da corrupção social…

tornou-se a “outra vida”. Durante todo este período predominou uma concepção de educação que se opunha ao conceito liberal e individualista dos gregos e ao conceito de educação prática e social dos romanos. 1. O cristianismo e o novo ideal educacional Enquanto os filósofos gregos davam mais importância ao aspecto intelectual do homem, o cristianismo, pelo contrário, passou a dar maior importância ao aspecto moral. O cristianismo não se baseia no ideal de imediata felicidade nem no de…

plena modernidade. O filosofo da duvida e o filosofo da certeza Cada homem leva em si a forma inteira da condição humana escreveu Michel de Montaigne para justificar sua empreitada filosófica, foi o mais importante representante do que chamou-se de corrente da duvida na modernidade. Montaigne não buscava investigar o bom, o belo, o verdadeiro e sim descrever e investigar seu próprio eu, sua obra não pretendia propor uma nova certeza tanto que escreveu…

Cap III O séc. XVI: O início da Pedagogia Moderna 1. Um século de grandes fermentações 2. A Reforma e a Educação 3. A pedagogia da Contra-Reforma e as novas instituições educativas 4. O Renascimento pedagógico na Europa: de Rabelais a Montaigne 5. Modelos de Formação individual: Baldassare Castiglione, Giovanni Della Casa e Stefano Guazzo. 6. As tensões utópicas da pedagogia. O séc. XVI: O Início da Pedagogia Moderna 1- O Séc. XVI foi marcado por profundas fermentações…

pratica, a aceitação com serenidade do fato de não poder discernir o verdadeiro do falso. 9) No Renascimento, o filósofo francês Michel de Montaigne retoma o ceticismo ao contrapor-se às certezas da escolástica e à intolerância, atitude que marcara o período de lutas religiosas. Montaigne tinha uma perspectiva, qual era essa sua perspectiva? A perspectiva de Montaigne denota uma característica da modernidade em vias de se estabelecer: a valorização da subjetividade, do "eu" que reage à…

Caribe, falando da beleza de sua ingenuidade. A partir daqui surge a critica a civilização e o elogio à ingenuidade original. Reflexões de Lery e Montaigne serão usadas por Laplantine defender a ideia do bom selvagem e do mau civilizado. Lery fala que os europeus acabam sendo mais selvagens que os nativos das novas terras, quando se aproveitam deles. E Montaigne fala que de fato os nativos são bárbaros quanto às regras da razão, entretanto o homem civilizado o supera em “toda sorte da…

muita coisa a seu respeito deixando assim uma incógnita em suas fases da vida. Ele acredita na possibilidade e na necessidade de uma espiritualidade ainda no ateísmo. De fato, Comte-Sponville encontra no ateísmo uma fonte mais legítima da Ética. Nos da a perceber que por mais que nesse momento de sua vida ele diz ser ateu, ele revela ter grande admiração para com as religiões. O objetivo é aprofundar um pouco no conhecimento da vida deste escritor que nasceu na França e foi morar para…

grande paradoxo a que chegamos: esta coisa eminentemente concreta que representa o indivíduo, como os Estóicos não se cansavam de firmar face ao aristotelismo, tornou-se a abstração suprema querendo a sabedoria atual desembaraçar-nos da falsa noção de vida interior. A filosofia, considerada, mais e mais, como uma espécie de epifenômeno da ciência, convida-nos a compreender e não a espantarmo-nos; o espanto não parece senão como o reverso de uma incompreensão. Podemos interrogar sobre…